Me assusta o fato de que, em algum momento da história de Israel, Deus disse que preferia que seu povo não mais o cultuasse, porque eles e sua liderança “espiritual”, haviam se perdido entre divórcios pecaminosos, sacrificios desprezíveis, uma vida religiosa cumpridora dos rituais, mas de coração pecaminoso, distante de Deus.
Diante da indiferença para com Deus e sua Palavra, diante da vida religiosa que não obedece aos preceitos do Senhor, mas que funcionava no templo à despeito da vontade de Deus, o próprio Senhor, desabafa: “Ah, se um de vocês fechasse as portas do templo. Assim ao menos não acenderiam o fogo do meu altar inutilmente. Não tenho prazer em vocês”, diz o Senhor dos Exércitos, “e não aceitarei as suas ofertas”. (Malaquias 1.10)
Vivemos novamente tempos de indiferença à vontade e à Palavra de Deus, nas Escrituras. Temos muita gente ouvindo outras vozes ao invés de ouvir a voz de Deus. Muita gente obedecendo às filosofias, psicologias, e outras logias que competiram com as Escrituras e as estão vencendo no coração do indiferente a Deus.
Para muitos pastores e irmãos, “o que Deus disse” está sendo trocado por “será que disse?” ou ainda “Não foi bem assim que disse”, repetindo a estratégia da velha serpente do Éden, que não somente enganou Adão e Eva, mas também tentou o próprio Cristo, no deserto, embora, para este, tenha saido em derrota, pois Cristo validou as EScrituras, delas se utilizando para vencer ao diabo.
Creio que em muitos lugares, templos, Deus esteja repetindo sua palavra pesada dita a Israel: “Quem me dera, alguém também hoje, fechasse o templo, para que não façam culto em vão!”
Se você não vai cultuar do jeito de Deus, não adianta fazer.