Colossenses 4.2-6 As coisas mais importantes da vida com Jesus

 

As coisas mais importantes da vida com Jesus.

 

 

 

COLOSSENSES 4.2-6

 

2 Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos.

 

3 Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso.

 

4 Orem para que eu possa manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo.

 

5 Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades.

 

6 O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.

 

 

 

GRANDE IDEIA: Quando Cristo é tudo participamos da sua obra com a oração e o testemunho.

 

 

 

INTRODUÇÃO:

 

                Pastor Thomas Wade Akins, missionário norte-americano que trabalhou em Minas Gerais com a Junta de Missões Nacionais, escreveu em um de seus livros, que nos EUA há um ditado popular importante que diz assim: “A coisa principal é fazer da coisa principal, a coisa principal”.

 

                O que significa este ditado na prática? Significa que não podemos dizer que algo é importante para nós e simplesmente deixa-lo para segundo plano. O que é importante deve ser feito com prioridade. Deve ser abraçado por nós como algo que não pode ficar para depois.

 

                Nos primeiros capítulos de colossenses, Paulo nos falou da supremacia de Cristo. Ele nos mostrou o quanto Cristo é importante no céu e na terra, e que portanto, deve ser importante para nós, o que significa que precisamos nos dedicar exclusivamente à Cristo. Ele é tudo! Somos mentirosos quando afirmamos que Cristo é tudo e não vivemos de modo dedicado exclusivamente à ele. Assim, vamos declarando em palavras e ações que Cristo é soberano, é o Senhor das nossas vidas. Numa vida em que Cristo é tudo esta verdade será manifestada de 3 formas:

 

 

 

1.       A ORAÇÃO SERÁ PRIORIZADA EM NOSSA VIDA. (2-4)

 

2 Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos.

 

3 Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso.

 

4 Orem para que eu possa manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo.

 

                Os três primeiros versos da passagem que lemos nos fala de oração. Imagine a situação do apóstolo. Ele está preso. Algemas nas mãos. Ele vai ditando tudo que Deus coloca em seu coração para se dirigir à Igreja em Colossos. Mesmo em meio aos riscos da sua prisão por causa de Cristo, ele faz da cadeia um púlpito. Ali ele canta, ele ora, ele prega, ele se alegra em Cristo. Suas dificuldades não podem lhe roubar a alegria. E agora, ele incentiva a igreja a viver o mesmo, já que ela, a igreja, está em liberdade. Ele convida a igreja a orar, a manter viva o relacionamento com Deus por meio de Cristo, o único modo que temos de encontrar força nas fraquezas. Mas como deve ser esta oração?

 

1.       Em primeiro lugar, dedicada ou persistente. (v.1) A expressão “dediquem-se à oração” indica mais do que simplesmente orar muito, mas orar fazendo da oração um alvo firme da vontade da igreja. O verbo grego aqui indica persistência e fervor na oração. Assim, a ideia é de que a igreja não pode deixar de orar.

 

2.       Em segundo lugar, a oração deve ser vigilante. Creio que a vigilância a que se refere Paulo, não significa o ato de um vigia, mas a ideia de tomar cuidado para não se esquecer da oração. Jesus lembrou aos discípulos que eles deviam vigiar e orar para que não entrassem em tentação. (Marcos 14.38). Vigiar também indica que tomaremos conta para que não deixemos nossa oração virar algo mecânico, sem vida, muitas vezes, repetitivas. Pois fazemos apenas por fazer. Uma oração vigilante é uma oração que olha fixamente para Jesus e que nos ajude na condução de uma vida pura e santa.

 

3.       Em terceiro lugar, Paulo diz que a oração dever ser cheia de gratidão. Se há algo que deve identificar um crente é a gratidão. Um coração agradecido sempre deixa portas abertas para mais bênçãos. Como é triste ajudar alguém que não diz nem um muito obrigado. É interessante pensar em Paulo preso, mas com um coração agradecido. Quantos crentes vivem murmurando, reclamando da vida. Não aprendem que é a gratidão que nos garante a vitória.

 

4.       Em quarto lugar, Paulo fala que a intercessão deve fazer parte da oração. Nos versos 3 e 4, o apóstolo pede que orem por ele. Aqui há algo importante a ser pensado. Paulo está preso! Ele tem algemas nos braços e pernas e está acorrentado à parede. Mas ele não pede que a igreja ore para ser posto em liberdade, ele pede para que Deus abra porta à mensagem. Deus e sua palavra, a pregação do evangelho, Cristo, estes são os assuntos de Paulo. Esta é sua prioridade. Não a solução de seus problemas pessoais. Quanta diferença dele e de nós?!!

 

                Cristo era tudo para Paulo. A razão da sua vida. Tudo que fazia era colocar o reino de Deus em primeiro lugar. Cristo é tudo para você? Analise os assuntos da sua oração diária e você terá a resposta.

 

                Mas Paulo ainda nos ensina mais. Cristo é tudo, é soberano para nós, quando manifestamos esta verdade,

 

 

 

2.       A PALAVRA DE DEUS SERÁ PRIORIZADA EM NOSSA VIDA. (v.3,4)

 

3 Ao mesmo tempo, orem também por nós, para que Deus abra uma porta para a nossa mensagem, a fim de que possamos proclamar o mistério de Cristo, pelo qual estou preso.

 

4 Orem para que eu possa manifestá-lo abertamente, como me cumpre fazê-lo.

 

                Ainda nos versos 3 e 4, temos algo interessante a pensar. Como já dissemos, Paulo não pede que a igreja ore por seu livramento da cadeia. Ele pede para que a cadeia se torne uma porta aberta para a pregação. Pastor Hernandes Dias Lopes afirmou acertadamente que para Paulo “era mais importante ser um ministro fiel, do que um homem livre”.

 

                Se Paulo estava preso, a palavra de Deus não estava. Paulo não estava preocupado com sua segurança pessoal, ou com sua liberdade. Ele queria ver o evangelho ser pregado a qualquer preço. Ele estava preso por causa da pregação do Evangelho. No livro de Hernandes Lopes, há o caso de John Bunyan, “Quando John Bunyan foi pre­so em Bedford, na Inglaterra, no século 17, por pregar ile­galmente em praça pública, as autoridades lhe disseram que o libertariam se ele prometesse deixar de pregar. “Se eu sair da prisão hoje”, respondeu Bunyan, “amanhã, com a ajuda de Deus, estarei pregando o evangelho novamente””.

 

                É interessante que quando Paulo pede oração, ele entende e ensina que a igreja está se envolvendo no seu ministério. Isto mostra a necessidade que temos de orar pelos nossos missionários de formas mais específicas. Sempre pedimos que Deus os abençoe e os proteja, mas precisamos ser mais diretos em oração. Missionários precisam de dinheiro para comida, saúde, escola dos filhos, questões familiares, perseguições, desafios que somente com oração podem ser vencidos.

 

                Existe a história de que um homem estava visitando o tabernáculo de Charles Spurgeon, em Londres, e era acompanhado deste pregador, que lhe servia de guia, mostrando o local, as dependências do templo. Em certo momento, Spurgeon perguntou ao visitante: – Gostaria de ver a casa de força deste ministério? – E levou aquele visitante para um auditório no piso inferior. Quando chegaram lá, ele disse ao visitante: “É deste lugar que vem nossa energia, pois enquanto estou pregando no andar de cima, centenas de pessoas de minha congregação estão orando nesta sala”. Não é à toa que Deus abençoava tanto Spurgeon quando ele pregava a Palavra!

 

                Irmãos, precisamos colocar a palavra de Deus como prioridade em nossas vidas. Nossos assuntos precisam ser recheados da Palavra. Cristo tem que fazer parte de nossas conversas. Nossos interesses não podem ser mesquinhos e particulares, precisam ser os interesses de Deus e seu reino. Lembrem-se das Palavras de Jesus em Mateus 6.33 “buscai o reino de Deus em primeiro lugar”. Paulo também disse isso em Cl 3.2 “Buscai as coisas que são de cima”. Quanto tempo será necessário para você aprender que Deus e sua obra são a única coisa importante da sua vida? Você tem aproveitado as dificuldades e os momentos difíceis da sua vida para viver e pregar Cristo?

 

 

 

3.       O TESTEMUNHO CRISTÃO DEVE SER PRIORIZADO EM NOSSAS VIDAS.

 

5 Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades.

 

6 O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.

 

                É interessante olhar que o ministério àqueles sem salvação era o foco do apóstolo nesta passagem. Primeiro ele orou e pediu oração para que ele mesmo pregasse, mas nestes dois últimos versos, Paulo conclama os irmãos colossenses a  que também dessem testemunho de Cristo em suas vidas. Ele agora fala de maneira de ser e agir que vise a salvação dos que estão à nossa volta.

 

                Paulo começa falando sobre a maneira de agir. No verso, 5 ele diz que precisamos ser sábios no procedimento para com os de fora. Os colossenses entenderam isso muito bem. Mas será que nós entendemos?

 

                Moramos numa comunidade pequena. Todos somos conhecidos de todos. Nossas ações nas ruas e em nossas casas são vistas pela comunidade. Falamos e fazemos coisas que demonstrem que somos de Jesus? Não podemos servir de tropeço para as pessoas de nossa comunidade. Nosso viver deve e precisa ser irrepreensível: nas palavras, no comportamento, no namoro, no casamento, em nossos negócios, no estudo, no trabalho, em nossa forma de testemunhar de Jesus, ou seja, em tudo, o nosso andar e o nosso modo de falar precisam estar em harmonia. Lembre-se, você é o Jesus que as pessoas estão vendo. Ai de você, se trouxer escândalo ao nome de Jesus ao invés de viver uma vida que faça nossos vizinhos glorificarem a Cristo.

 

                Paulo afirma que precisamos aproveitar bem cada oportunidade. Para que? Para viver e anunciar Jesus Cristo. Remir o tempo, aproveitar as oportunidades. Paulo aproveitou o tempo preso para pregar aos guardas do império e para escrever suas cartas à várias igrejas. Como você tem aproveitado as oportunidades? No seu trabalho ou escola? Com seu vizinho ou amigo?

 

                Paulo afirma no verso 6 que precisamos ter uma palavra certa para o momento certo. Nas nossas relações com outras pessoas, precisamos ter uma palavra atraente, cordial, que revele a graça de Deus e sua pureza. A maneira como falamos pode ser um trunfo para conduzir pessoas a Cristo.

 

                Como tem sido seu modo de falar?

 

 

 

CONCLUSÃO:

 

                Quando Cristo é tudo participamos da sua obra com a oração e o testemunho. Priorizamos a oração constante, interessada por Cristo e seu reino, fazemos questão de dar lugar à Palavra de Deus e não à nossa vontade pessoal, e ainda vivemos e falamos de modo a conduzir pessoas a Cristo.

 

                Cristo é tudo para você? É tempo de você provar isso em sua vida diária.

 

                Deus nos abençoe.

 

 

 

               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               

 

                              

 

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